A
pós-contemporaneidade com os avanços científicos e tecnológicos recria e impõe
novos comportamentos alterando a forma de estar
no mundo. A lógica que permeia as ações humanas, neste cenário, produz uma
fragmentação da subjetividade resultando numa sociedade caótica e
individualista. Resulta disso, uma quase
impossibilidade de uma vivência social que unifique pessoas em torno de um Bem Comum. A própria ideia de comum,
neste ambiente marcado pela competição é anulado, pois leis ditadas pela lógica
de mercado deteriora tal perspectiva. A racionalidade parece ser diluída
perante a possibilidade da obtenção de mercadorias (objetos). Consequentemente
o vazio existencial se instaura porque o próprio indivíduo se torna uma
mercadoria. Portanto, presenciamos o
vazio existencial e justamente, por assim ser, é que se faz urgente pensar a
dimensão da ética, da liberdade e da responsabilidade, haja vista, os desafios
do nosso século estarem intimamente interligados ao campo da nossa liberdade,
isto é, das nossas escolhas e do nosso agir.