Pensar relações humanas é adentrar na esfera utópica de como devem ser constituídas as relações entre os indivíduos em sociedade. Logo, estamos no campo do devir, ou seja, no campo daquilo que irá se constituir como real. Mas, ao enfatizarmos essa reflexão estaremos convidando cada ser em particular para entender sua função social, e acima de tudo, provocar experiências de alteridade a partir das trocas simbólicas que cotidianamente realizamos. Tudo isso, pois, acreditamos que o resultado dessas trocas deve ser um ponto essencial para configurarmos a empatia e o respeito perante o outro. Feito isto, conseguiremos instaurar os elementos que são essenciais para a esfera cultural, política e ética. Assim sendo, a sociedade por inteiro é permeada de relações e não seria diferente nas organizações educacionais, aliás, estas são fundamentais para a edificação de um projeto que consolida esta perspectiva, haja vista, o espaço escolar promover formações significativas para a compreensão de mundo tendo como base fundamental a autonomia, a liberdade e a dimensão da criticidade. Portanto, a temática em questão já se anuncia como instrumento de tornar concreto o que se encontra no campo do devir.