Problema se instaura
no que diz respeito à formação dos filhos de uma grande parte da população
brasileira. Em qual escola colocar o filho para estudar? Particular ou pública?
Nesta dualidade surgem alguns dados que causam uma certa angústia perante essa
decisão. De um lado a crescente
violência física das escolas públicas onde é constatada violência de alunos com
professores e de professores com alunos. Ou dos alunos entre si. Por outro
lado, existe a violência simbólica, pois a família já pensa que aquela escola
“é” de uma classe social diferente da sua. Aqui aparece o problema financeiro.
Mas, ambas as violências são danosas à dimensão psíquica e cognitiva da criança
ou adolescente. Registros de professores anunciam que essa violência simbólica
é bem visível em séries iniciais e principalmente quando a escola é de classe
social alta onde existem alunos bolsistas – sejam dos filhos dos próprios
funcionários ou não. Mas, esses mesmos professores relatam, também, que a
violência é corriqueira no ensino fundamental e médio. Logo, o adolescente ou
criança que passa por eventuais discriminações devido sua classe social
desfavorecida pode ter sua autoestima comprometida. Portanto, é necessário
tornar esta problemática pública visando ações que possam modificar esta
realidade de anulação da pessoa humana seja na esfera pública ou privada