A temática que vamos apresentar problematiza a dimensão existente entre cidadania e educação a partir das vivências advindas das camadas populares. A riqueza simbólica produzida nas experiências de lutas sociais nos mostram a natureza do ser humano, suas adequações às adversidades e um imaginário rico de sentido onde surgem narrativas que engrandecem a existência. Além disso, olhar para os movimentos sociais é perceber que ainda se precisa avançar muito em educação e políticas públicas para garantir cidadania, respeito e empatia perante a multiplicidade cultural de um povo. Assim sendo, em meio a este cenário é essencial que possamos pensar a dimensão da cidadania interligando aos processos educacionais para que haja visibilidade das lutas e movimentos que buscam a democratização. Logo, evidenciamos o papel formador das novas culturas para que estas possam entender as bases constituintes de sua história para que seja possível a construção de algo fundamental: a identidade de um povo. Mediante a isto é possível inclusive realizar uma crítica aos processos educacionais pontuando suas limitações. Portanto, a pertinência desse diálogo é entender que os movimentos sociais ampliam as práticas educacionais que estão para além da cidadania nos fazendo pensar conceitos fundamentais como solidariedade e cooperação.